O first-party data, dados proprietários e coletados com o consentimento dos usuários pelas empresas, se tornam mais relevantes conforme o mercado avança na eliminação dos cookies de terceiros – o Google anunciou que irá desativá-los para 1% dos usuários de seu navegador Chrome no primeiro trimestre de 2024.
A medida é vista como um passo fundamental para a morte dos cookies – dados de terceiros coletados através de múltiplas fontes. No entanto, as empresas não devem esperar esse momento e, sim, já promover investimentos em soluções e estratégias de first-party, não apenas para se adaptarem a esse novo momento, mas também porque a adoção traz retornos imediatos.
Com respeito às normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e feito com base em dados públicos coletados via tecnologia própria, o estudo First-Party Data: como grandes empresas usam para gerar insights, produzido pela agência Macfor, traça um panorama da first-party data no varejo brasileiro e revela insights sobre a sua relevância no e-commerce no país.
O material tem o objetivo de compreender os contextos e estratégias, e indicar as vantagens do uso de dados primários, além de direcionar as estratégias de marketing para alavancar os resultados.
O estudo compila dados já divulgados anteriormente para atestar a importância da adoção do first party data. Um deles, do BCG/Google, mostra que as empresas que usam dados primários para as principais funções de marketing alcançam um aumento de receita até 2,9 vezes maior, e uma diminuição de até 1,6 vez nos custos. O retorno sobre o investimento para a adoção de políticas de privacidade de dados é de até 1,8 vez.